Em algum momento, enquanto lia uma notícia ou buscava informações sobre o cenário econômico atual, certamente você se deparou com o termo “startups”. Não é incomum encontrar notícias e estatísticas que envolvam essa palavra tão pequena e de significado tão amplo.
A verdade é que essa palavra é usada há muito tempo em solo norte-americano, porém, só ganhou força no Brasil a partir de 1996, no que chamamos de bolha da internet. De início, startup referia-se a um grupo de pessoas trabalhando em uma ideia diferente e ganhando dinheiro com isso. Outro significado, que perdura há bastante tempo, é o de que o termo significa começar uma empresa e fazê-la funcionar.
A definição mais atual, e aparentemente mais satisfatória a investidores, é a de que uma startup é um grupo de pessoas buscando um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de incerteza, ou seja, sem saber se haverá um retorno financeiro desse trabalho ou se ele funcionará.
Para isso, é necessário que a empresa tenha um modelo de negócios que gere valor, desenvolva um projeto capaz de ser usado em grande escala sem demandar alterações e aumente sua receita sem que os custos cresçam na mesma proporção.
Resumindo, uma startup é um projeto inovador e incerto, idealizado para gerar lucros de forma rápida e ser distribuído de maneira ilimitada sem necessitar de adaptações.
Ao arriscar-se em um novo modelo de negócios, existe um conflito entre o retorno financeiro e o nascimento de um projeto lucrativo e sustentável, o que tornou comum projetos e iniciativas que visam o investimento em startups. É necessário o capital de risco até que encontre-se o modelo perfeito.
No momento em que se firmar um projeto sólido e sustentável, a startup deixará de existir e dará lugar a uma empresa bem sucedida e altamente lucrativa. Caso contrário, a startup morrerá prematuramente.
Esse é um conceito bastante difundido quando se fala a respeito da temática, entretanto, não é verdade. Existem sim startups de internet, – principalmente por ser um meio mais barato e fácil de estruturar uma empresa no início – mas não é certo afirmar que todas estejam no meio digital.
A tecnologia é utilizada de forma intensiva, entretanto, serve apenas como uma ferramenta do projeto, não sendo o principal meio de atuação dele.
O investimento nas startups é incerto, porém, basta um projeto inovador para alavancar um novo modelo de negócios que pode revolucionar o mercado. Atualmente, existem diversos programas de investimentos e aproximação de grandes empresas e startups, como, por exemplo, o InovaBra, do banco Bradesco (https://www.inovabra.com.br/habitat/) e o Finep Startup (http://www.finep.gov.br), oferecido pelo governo.
Se o empreendedorismo é para você, ou existe uma ideia que você acredita que possa funcionar, vale a pena arriscar!
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